18 novembro 2014

Turma da Mônica jovem #76 - Umbra - A última batalha

Hoje (18) foi divulgado pela página Oficial da Turma da Mônica jovem, a capa da última parte da saga Umbra!! "Umbra - A última batalha", confiram:

A Fantástica capa da última edição da saga nos trás Cebola, Xavecão e Denise, com cores incríveis e muito suspense!! Já aguardo ansiosamente a quarta-capa e quero poder ler logo a aventura também! E vocês, estão ansiosos? O que acharam da capa? Comentem!

Gostaram? Comentem!

22 comentários:

  1. As outras duas foram melhores

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  2. to morrendo de suspense por cause da revista umbra

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  3. Essa revista já foi publicada ou vai ser

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  4. Este comentário foi removido pelo autor.

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  5. Bem, minha gente, vou colocar aqui o que achei desta saga. Tem spoilers de sobra e se você não leu, então é melhor nem ler a minha crítica. Até porque ela não vai ser nada elogiosa. Vai aos picados, pois só se aceita no máximo 4.096 caracteres:

    Vou começar pelo nome: está errado. Não deveria ser Umbra e sim Lambança na Umbra, ou Como não se faz um roteiro para HQ... Parece que a Panini está com falta de roteiristas ou de histórias ou de ambos...

    Vou começar pelas respostas que a Mallagueta Pepper me deu lá no seu blog, na crítica de CBM 12:

    O próprio Emerson falou que a história segue a cronologia da TMJ, então essa edição veio depois que a Monica desencanou do Cebola e foi namorar o DC. Sendo assim, ele teve que "desconsiderar" essa parte porque era importante pra história a Monica voltar a falar com o Cebola. 

    Ele disse tb que depois da saga, ela ia parar de falar com ele de novo. Quando vc ler a história, vai entender por que.

    O próprio Emerson falou no face, agora pouco, que quando a edição foi feita a monica e o cebola estavam juntos e tinha até cena de beijo deles. Depois, no meio do caminho, resolveram que ela ia ficar com o DC, então ele teve que mudar muita coisa pra adaptar.

    Neste ponto o Flávio Teixeira de Jesus teve muita sorte. A sua história do CBM 12 está exatamente como era a vida antes do entrevero Mônica e DC (veja lá que Mônica e Cebola ficam juntos lado a lado um pá de vezes, numa boa, Mônica até pula no colo do Cebola, mas o DC quase sempre fica longe). Suponho que o único lance que ele teve de dar uma ajeitada foi na pág. 81, quando o Cebola beijou a Mônica: ela fica ruborizada, no quadrinho seguinte voa um coraçãozinho da sua cabeça e no outro ela fica brava querendo saber o que era aquilo (um beijinho de boa sorte, diz o Cebola)... Vai ver que só este quadro aí é que ele teve de modificar...

    Agora no caso do Emerson, imagino que aconteceu o seguinte: ele escreveu a história a toque de caixa, entregou-a na redação, correu para chegar até o disco voador e embarcou pra Marte. Só voltou quando faltava uma semana para a revista ir pro prelo. Não pode ser outra coisa em vista do salseiro que a história virou, a não ser incompetência (desculpe-me!). O TMJ 69 – A decisão _ saiu em abril, mas ele já deveria estar sabendo da decisão de fazer Mônica e DC namorarem bem antes (chuto que no mínimo uns três meses). Emerson, portanto, teve tempo de sobra para ajeitar a história – um semestre pelo menos. E se esses roteiristas trabalhassem mais em equipe, acredito que o caminho teria sido bem mais fácil.

    Segue abaixo o que vi de errado e o que eu faria para ajeitar a história pros dias atuais:
    Da minha parte, o início da história deveria ser assim:
    Na página 5 do TMJ 74 em vez de por o Cebola filmando, colocaria ele quietinho, esfregando as mãos de contente e pensando:
    _ Não acredito! Ela veio com a gente! Obrigado meu Deus!
    _ Não vejo a hora de poder ficar a sós com ela!
    _ Vou lhe dizer, Mônica, tudo o que tenho vontade de dizer!
    Aí já pularia para a página 8 e seguiria mais ou menos igual até a 54 (eu colocaria a Mônica fria em relação ao Cebola, não falando com ele, enfim, as adaptações necessárias). Entre elas, daria jeito numa coisa que acabaria com qualquer amizade: onde se viu desejar a morte do Cascão (TMJ 74, pág. 31)? O máximo que se deveria fazer nessa hora seria o Cebola PENSAR:
    _ Essa não! Mas se um de nós tiver de morrer, que não seja a Mônica!

    Já que a Mônica não deveria estar falando com o Cebola, então bastaria apenas substituí-la pela Magali ou Cascão. Coisa fácil de se fazer, pelo que vi. Em nada atrapalharia a história.

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  6. Aí mais um ajeitamento meu para adaptar a saga para a situação Mônica e DC. Depois da pág 54, eu colocaria a Magali indo à tenda da Creuzodete para telefonar e o Cascão indo para uma barraca de doces em busca de cajuzinho. E aí o Cebola se veria a sós com a Mônica como tanto desejava. Ele começaria:
    _ Olha, Mônica, eu sei que fui um mané total, eu queria pedir descul...
    Aí a Mônica o agarraria pelos “cularinhosdavó”, o ergueria do chão e ela diria:
    _ O trabalho de fim de ano do DC era sobre aqueles filmes chatérrimos de 6 horas cada um.
    _ Pulei fora! Isto aqui com vocês tá muito mais a minha cara!
    _ Por isso vim, mesmo com você entre nós! Mas é o seguinte:
    _ Primeiro: NADA MUDOU! Eu só vou falar com você o que for mesmo necessário!
    _ Segundo: O coraçãozinho partido está doendo? Agora sabe o que senti tantas vezes por sua culpa!
    _ Terceiro: Não desejo que fique assim! Se eu ver você com a Irene...
    _ Vocês dois se agarrando, se beijando e se molhando, vou ficar de boa, tá?
    _ Quarto: não me telefona, não me mande torpedos e principalmente...
    _ Não amole os meus pais!
    Aí ela o jogaria no chão e ele ficaria lá “total arrasado”.

    Aí vem os fantasmas e uma coisa que não entendi: para se neutralizar a Mônica, pode-se usar ou uma barata (TMJ 28, pág 57) ou fantasma pois ela tem medo de sobrenatural (ou os Jogos Mortíferos a curaram disso?). Como ela sai assim batendo em fantasmas (TMJ 74, pág. 80)? O certo seria ela ficar agarrada ao Cascão, tremendo de medo e o Cebola bater nos fantasmas e a Magali o alertando do vodu...

    Essa saga é tão complexa por si só e não me surpreende que tenha saído toda essa confusão. Era coisa para o roteirista escrever, examinar, reescrever, guardar por uns 15 dias, depois olhar de novo, reescrever mais partes, mostrar pros colegas... Não é coisa para se escrever e entregar em seguida. Veja se alguém me explica isso:

    É dito na pág 52 que o cara conhece a HISTÓRIA VERDADEIRA e que tava tudo na biblioteca. A história verdadeira? Como assim? Quem a escreveu? Como soube dos fatos? Na TMJ 76, pág. 14 é dito que Berenice desapareceu e no dia seguinte o povão ficou sem entender o que aconteceu e em cima disso construíram a lenda. Se não entenderam o que aconteceu, como puderam escrever uma história verdadeira? A única verdade que tinham é que a casa da Berenice pegou fogo e ela e sete crianças sumiram. E eventualmente o caso de que foi a menina que tentou assustar as sete crianças e acabou caindo no lago e morrendo.

    Aí, na TMJ 74, pág. 86 a 94, Berenice conta a história adocicada da menina do lago. Mas o lance estranho é: quem mais além da Creuzodete (TMJ 75, pág. 83) sabia que a filha da jumenta era má? E qual é a versão da história verdadeira? Por que o Cebola não questionou a Berenice quanto à inversão dos fatos? Ele não pesquisara na biblioteca a história verdadeira?

    Depois vem outra coisa hilariante: a fim de proteger a casa, Magali colocou sal nas portas e janelas (TMJ 74, pág. 107)... Mas de acordo com a tradição, os fantasmas podem atravessar paredes... Ou estão submetidos à mesma maldição do Drácula, que só pode entrar numa casa se for convidado?

    Bem, no final ficou revelado que o Xavecão era o mesmo Xaveco vindo do futuro e que portanto sabia dos fatos que ainda iriam ocorrer naqueles tempos. E fica todo apavorado quando vê que o Cebola não está com o pessoal (TMJ 74, pág 113-115) vai querer me dizer que não sabia que o Cebola ia ficar na casa e que a “história estava se repetindo”?

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  7. Aí o Cebola, se já planejava filmar os fantasmas, deveria se garantir que o equipamento estava em ordem, tendo à mão tudo o que precisasse. Mas a bateria arriou e ele não tinha uma ou outra de reserva... Aí vasculha a casa e acha o quartinho de tralha e uma lanterna lá dentro. Ele só queria as pilhas e por isso abre a lanterna e as tira... (pág 22). Só que logo em seguida a lanterna acende... (pág. 23). Se ele tirou as pilhas, como isso aconteceu? Percebem que isso não faz o menor sentido? Aí a luz ilumina o altar. Embora estivesse concentrado na ideia de filmar fantasmas, a sua atenção é chamada para aquela chave de ossos (TMJ 75, pág. 23) e aí lembra da porta com maçaneta feita também de ossos e decide ir até lá. Nossa! Que pródigo! Vê um lugar uma única vez, repara em detalhes aparentemente insignificantes e já faz associações: uma chave de ossos deve ter sido feita para uma porta com maçaneta de ossos... Ah! Notem um coisa nos dois quadros inferiores da pág. 23: o da esquerda está com os ossos partidos na parte inferior, mas no da direita, com a chave na mão do Cebola, os ossos estão inteiros... Mas que desenhista mais desatento! Além disso: ele não sentira aquele lugar pesado, ruim? Por que ainda assim iria até lá sozinho, no meio da noite? Seria ele assim tão besta? O que aguçaria tanto a sua curiosidade para ir até lá a ponto de não esperar o dia seguinte? E pra que ele ia querer abrir aquela porta se ele sabia que do outro lado havia um barranco e um buraco com um cemitério simbólico que ele já tinha visto?

    Se o Cebola ficou sabendo da história verdadeira (qual? A versão nunca é apresentada...), por que acreditou tão depressa na fantasminha malvada? Não ficou sabendo por essas leituras que as sete crianças eram inocentes e que a menina morreu por sua própria burrada? Se bem que aqui ela podia se safar com:
    _ Crianças fazem brincadeiras, né? Eu só quis dar um susto nas outras e me dei mal.
    Ou melhor ainda:
    _ Quem contou a história? As crianças más que me aprontaram? Por que elas diriam a verdade?

    Eu teria feito a coisa assim: o Cebola estava ajeitando a câmera e nisso a menina fantasma atravessa a parede e pede-lhe ajuda para encontrar o seu rosto (vou presumir que na história verdadeira nada é dito sobre ela ser má). Ela aponta o lugar onde está a chave. Ele a pega e ajeita a câmera para filmar a fantasminha, mas nisso aparecem os filhos da Umbra tentando tomar a chave dele. Cebola os bota pra correr, jogando-lhes sal. Aí então ele pega a lanterna e vai com a menina fantasma até a porta, etc etc. A câmera, deixada de lado, teria filmado o ataque dos filhos da Umbra e quando Magali e a turma voltam, ela percebe a burrada: pôs sal nas portas e janelas. Ela aí se dá conta (ou a própria Berenice lhe diria) que só protegeria a casa de fizesse todo um círculo de sal ao redor dela toda.

    Agora vamos ver a Creuzodete, TMJ 75, pág 46 a 74. Além do Xavecão, ela era outra que sabia das coisas. Mas nenhum deles faz nada para impedir. O Cebola, como ela disse, era o ÚNICO que podia abrir a porta da Umbra pois tinha a marca do ior no seu corpo. Tudo a fazer era segurar o cara, mas todos os que sabem, deixam a coisa rolar. Agora questiono: o Cebola tem “ambição incontrolável”, “orgulho desenfreado” e “egoísmo capaz de passar por cima de tudo para conseguir o que quer”. Tem o “coração corrompido pela ganância”. Isso então atrairia espíritos maus, certo? Foi assim que atraiu a menina do lago. Mas peraí: o Cebola só tem defeitos? Que faltou a ele para ser um Toni? Força física? Em toda a série TMJ topamos com situações em que o Cebola expressa bondade, coragem, companheirismo. Nada disso conta? Ele é só coisa ruim e mais nada? Ou será que o Emerson não gosta dele? Por que carregou tanto assim nas tintas?

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  8. Parece que o Emerson não gosta mesmo do Cebola. Este, tido e havido como inteligente e astuto, nesta história ficou mais “burro” que um grande gênio intelectual esquerdista. O Cebola, ultra-mega-tera egoísta segundo a Creuzodete, ao ver a fantasminha sem rosto, fica tão condoído que esquece o que ia fazer: pega na mão dela e vai numa boa ajudá-la e, por feliz coincidência, chega até o portal onde ele queria ir. Sua mente, tão afiada para associar em segundos a chave com a porta vermelha, esquece-se do motivo que o fez ir a Sococó: filmar fantasmas. Só vai dar conta do vacilo quando cai na Umbra (TMJ 75, pág. 45). Claro que aí ia ter um problema: ou ele punha as pilhas na lanterna ou na câmera... Ah! E na mesma edição, pág 37, outra incoerência: ele já tinha associado a chave de ossos com aquela porta por causa da maçaneta e agora quando está diante dela, pergunta como vai abrir a porta. Esqueceu? Só aí ele se lembra da chave na sua mão... É mole?

    Outra roubada aqui é: se aquele violinista prevê o futuro, então como é que não previu que fantasminha malvada ia pedir ajuda ao Cebola e este, levando a chave na mão, iria direto para o portal? Não seria essa a situação ideal para uma emboscada? Assim que ele abrisse a porta, era só jogar a menina fantasma e ele lá dentro. Depois, tira-se ele e deixa-se a menina...

    Fazendo parênteses: desde quando alguém ficou famoso por filmar fantasmas? Se ficou famoso, certamente não foi com o tipo de fama que o Cebola desejaria ter... O cientista inglês William Crookes pesquisou mediunidade entre 1871 e 1875. Quando se anunciou que ele ia pesquisar isso, a imprensa da época aclamou: _ Ah! Se um homem como Crookes vai pesquisar isso, em breve saberemos no que devemos acreditar. _ Sim, pois nessa época ele já era um cientista consagrado. Ele inclusive fotografou uma fantasma materializada. Ao apresentar seus resultados, para grande ira e indignação dos céticos, ele VALIDOU a mediunidade. Ah! Pra quê! Ficaram dizendo que ele sofria de alucinações, que era extremamente míope e por isso não se podia acreditar no que ele dizia, que seus estudos estavam errados pois não provavam a falsidade do “Modern Spiritualism”... A coisa ficou tão ruim que ele interrompeu seus estudos neste campo em 1875 e foi cuidar de coisas profanas da Ciência. Que dizem os céticos sobre as fotos que ele tirou da fantasma? No que é mais lógico crer? Que isto é mesmo a foto de um fantasma ou que é apenas a de uma mulher, bem viva, vestida de branco?
    A brasileira Ana Prado, na década de 1920, também materializava fantasmas. Eram fantasmas desproporcionais, com pernas ou braços muito longos, de forma a mostrar que não se tratava de cúmplices disfarçados. E o que dizem os céticos? No que é mais lógico crer? Que se trata mesmo de fantasmas ou são apenas marionetes? E a francesa Eva Carriére também materializava formas fantasmagóricas planas. Quem dizem os céticos? No que é mais lógico crer? Que são mesmo fantasmas ou simples desenhos feitos em cartolina? Percebeu que não tem jeito de se contentar essa gente? Todos os que se dizem envolver com fantasmas tendem a ser famosos pelo ridículo (e o Cebola não saberia disso?). Tá, num país com considerável número de espíritas e simpatizantes, como o nosso, há certa benevolência. Mas médiuns famosos de boa são aqueles que escrevem romances, supostamente psicografados, e do tipo “água com açúcar”. Nunca ganharam essa fama por fotografarem fantasmas...

    Finalmente o Cebola fica sabendo quem é bom e quem é mal na jogada quando os filhos da Umbra mostram-lhe toda a conspiração armada pela Berenice. Já que ele é tão sagaz para fazer associações em segundos, como o caso lá da chave, por que não perguntou:
    _ Mas que idade tinha Berenice quando foi mãe? O caso aqui foi há 20 anos e agora parece uma nonagenária! Ela teve a filha aos 70 e pouco?

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  9. Aí os filhos da Umbra lhe contariam que ela fez pacto com o Demo e agora estava envelhecendo mais rápido e em breve morreria. Aí quando foi advertido de que era muito perigoso tirar o crânio de dentro da Umbra, juntando dois mais dois: era só uma questão de dar tempo ao tempo: Berenice morreria e o sem o crânio, assunto resolvido. Mas o “astuto” Cebola decide levar o crânio para fora da Umbra... sem nem perguntar aos espíritos a quantas andava a Berenice e a menina? E precisaria do crânio verdadeiro? Inteiro? Por que ele não perguntou o que aconteceria se levasse só os galhos? Ou se destruísse o crânio? Incrível como num ambiente com variáveis tão desconhecidas, o Cebola bola um plano infalível sem se informar de nada, sem fazer reconhecimento do terreno, sem saber onde estava o inimigo e o que ele fazia...
    O mais lógico é que forjasse um substituto para o crânio e tentasse enganar a menina. Ou, já que era preciso atrair a fantasminha até o portal, ele podia sair para chamá-la. Podia dar a desculpa de que os filhos da Umbra o atacaram, mas que ele conseguira esconder o crânio perto da porta. Só que agora ela teria de ficar na frente do portal para que ele jogasse o crânio para ela se eles estivessem por perto. Aí quando ela chegasse perto da porta, seria o caso dos filhos da Umbra empurrá-la para dentro... Simples assim.

    O Cebola é muito pior morto do que vivo... O Xavecão deveria saber disso antes de esmurrá-lo (TMJ 76, pág. 36). Já pensou se ele bate a cabeça numa pedra e morre? Aí fica revelado que a ideia de fazer o documentário sobre a lenda da jumenta voadora foi um plano diabólico do Cebola. E o Xavecão o acusa de SABER dos perigos, mas não avisar ninguém. Mas como ele ia saber que era perigoso? Os boatos na internet sobre os filhos da Umbra advertiam quanto a isso? Se havia mesmo perigo, será que ele não avisaria aos amigos? O que foi feito daquela resolução que ele tomou de que não iria mais errar, nem ia mais apelar para planos ou golpes baixos (TMJ 71, pág, 123)? Acho que o Emerson esqueceu... A rasteira que levou da Mônica também deu, de quebra, uma rasteira nessas coisas ruins do Cebola. O problema com essa aí de o Cebola saber dos boatos, etc e tal, é que não havia qualquer razão plausível para que ele escondesse o motivo de ir até lá para fazer o documentário. É possível até que o pessoal achasse uma boa, já que havia a versão oficial e a oficiosa e uns misteriosos filhos da Umbra...

    Na TMJ 76, pág. 75 outra coisa que não se encaixa. Os espíritos da turma voltam aos seus corpos, e eles despertam. Bem, considerando que um metro cúbico de terra pesa duas toneladas e meia... A Mônica talvez tivesse força o bastante para tirar a terra de cima dela. A Magali poderia usar sua magia para se teleportar (dá até impressão que usou...), mas e o Cascão? Onde ele arrumou força para sair? Eles foram enterrados sem caixão e aí o Cascão não teria como se mover, nem respirar, nada... Vacilo.

    Na TMJ 76 pág. 91 e 92 vemos que há algo errado nessa tão enfática afirmação de que o Cebola é tão, mas tão, mas tão egoísta mesmo: ele aceita arriscar sua vida para derrotar a jumenta. Que ultra egoísta faria isso? No fim a jumenta vê aquela ilusão da filha sendo levada, mas onde aparece que a fantasma real foi levada para a Umbra? O certo teria sido mostrar alguns dos filhos da Umbra a levando para lá. Muito que bem, a Bailarina fez a Berenice acreditar que via sua filha sendo levada, mas aí nem precisaria do meteoro do Absinto: era só manter a ilusão até que a Berenice atravessasse o portal...

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  10. Jogar a Sofia sobre o portal é meio esquisito. Já que o Xavecão veio do futuro e sabia de tudo, o melhor seria ter uma dinamite à disposição... Tudo bem, o que aconteceu dá um toque de humor.

    Bom, eu daria um toque de pieguice lá com o Cebola e a dona Morte. Quando ela diz que precisa levar aquelas almas ao Inferno, o Cebola diria:
    _ Berenice, menina... Olha, apesar de tudo estou triste por vocês. Não há nada a fazer por elas?
    Dona Morte:_ Sim. Você pode orar. E se fizer a oração bem feita, o Inferno não será tão terrível para elas e ainda possibilitará uma chance de se redimirem.
    Cebola em pensamentos: _ Sim... Oração. Sentimento e não reza.
    Nisso uma luz brilha no seu peito e no barco, uma luz também brilha no peito das duas almas condenadas.
    _ Dona Morte: _ Está aprendendo, meu jovem.

    E o final foi outra piada sem graça: o Cebola morre, a Mônica se debulha em lágrimas, assim como os outros, aí ele ressuscita, começa o agarramento, mas é só a Denise falar que foi ele quem tirou o crânio da Umbra, que já sabia dos fantasmas e por causa disso deu aquela zoada toda... Aí Cebola toma o maior pau e Mônica não fala mais com ele... Nossa! Que criminoso que ele foi! Quem armou tudo foi a Berenice, a Creuzodete foi toda omissa (e a Denise nada fala dela...), e todos acham que o Cebola era o ÚNICO culpado? Diria que sua única culpa era o de saber dos filhos da Umbra e não contar nada _ e como disse, não havia motivo para não contar. No fim, para encaixar essa saga meio doida nos tempos atuais, Emerson coloca que Mônica deixou de falar com o Cebola.

    E quanto ao Xavecão... Tudo bem que a Creuzodete estava de bode, mas se ele queria saber para onde foi a sua Denise adulta, poderia perguntar para ela.

    Para pavimentar o caminho até a próxima saga, lá vem o Cascão sem noção começando a pensar. Se as crianças queriam que a gente saísse da casa que deixassem um bilhete na geladeira escrito: A Berê é zica. Vaza! _ Mas por que iriam acreditar neste bilhete? Ao menos nessa ele se mostra sem noção mesmo... Aí lembra do violinista que prevê o futuro e deduz que as crianças teriam usado o pessoal o tempo todo, pois sabiam que só assim venceriam a jumenta voadora. E que seriam gente boa havia 20 anos, mas todo esse tempo de purgatório... Os se e mais se são acompanhados de quadrinhos que dão a pinta de que todo o povo de Sococó das emas virou filho da Umbra. E o Xavecão, o Xaveco do futuro que sabia de toda a história, não ficou sabendo disso?

    Na próxima edição, o DC convida a galera para treinar como guerreiros das sombras... E aí? Mônica e Cebola vão se falar de novo? Será que vamos ter mais um festival de incoerências?

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  11. A verdade é que eu acho que a Panini está perdendo tempo com esse lance de Mônica e Cebola separados. Os dois são o carro-chefe da TMJ e renderiam muito mais juntos do que com essa fusquinha toda. Essa saga, não fosse pelas pisadas de bola do Emerson, bem que poderia terminar assim:
    Antes de entrar no carro para irem embora, Mônica abraça o Cebola:
    Mônica:_ Cê, eu acreditei que tudo acabou entre nós. Acreditei em tudo o que me disse na nossa última conversa.
    Cebola: _ Mônica, aqueles foram os dois minutos mais mentirosos da minha vida. Foi a maior besteira que...
    Mônica: _ Eu sei. Magali me contou tudo. Mas quando vi você morto, aí senti que tudo o que vivemos juntos é parte de mim.
    Cebola: _ Igualmente, querida.
    Mônica: _ Tá legal... Se me telefonar, vou atender; se me mandar torpedos, vou responder. Mas tome cuidado com o que vai falar ou escrever, pois não vou esconder nada do DC!
    Cebola em pensamentos: _ Ui! Essa doeu!
    Mônica: _ Disseram-me que você sente muita saudade de mim. É verdade?
    Cebola: _ Sim. Muita mesmo.
    Mônica: _ Tá... Eu posso ficar um tempo com você. A gente pode estudar junto. O que estou oferecendo é sermos amigos outra vez, mas sem romance. Eu vou ficar com o DC.
    Cebola: _ Sua vontade, suas regras.
    Os dois entram no carro de mãos dadas. E assim ficam. Ao chegar, Quim deixa a Mônica na calçada de sua casa e o DC a espera. Cebola sai do carro e Mônica desce em seguida. Dá um beijo no rosto dele e em seguida abraça o DC, completamente confuso:
    DC:_ Mônica o que foi isso?
    Mônica: _ Vamos para dentro. Eu vou lhe explicar tudo. Inté, Cebola! Inté pessoal!
    Cebola:_ Inté, Mônica. Pode deixar, Quim, eu vou a pé.
    O Cascão também desce e quando o Quim parte com a Magali, ele aborda o Cebola.
    Cascão: _ Cara! Notei que a Mônica segurou sua mão a viagem toda!
    Cebola: _ Sim... Tudo isso é menos do que eu desejava, mas é muito mais do que eu tinha quando essa viagem começou. Agora que somos amigos outra vez, estou com muito mais esperança de conseguir reatar com ela um dia.
    Cascão: _ Sei não... Mas já é um começo. Já planejou como vai fazer isso?
    Cebola: _ Será pelas minhas regras: sem planos, sem trapaças, sem golpes baixos, sem mentiras, sem sacanagem.
    Cascão: _ Careca! Finalmente você cresceu!

    É isso.

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    1. Tmb n gostei de separar o Cebolinha da Mônica e Acho q n rola o DC com a Mônica1 Na edição 69 q eu comprei n sabe a minha decepção mas a Umbra eu A-D-O-R-E-I engraçado e legal ja comprei a 74 e 75 estou ansioso para o 76

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  12. Respeito opiniões contrarias, mas prefiro mesmo Monica e DC.No mais, excelente artigo do Marcos. Parabéns.

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    1. Grato AntoniomDaniel
      Agora o caso aí da Mônica e DC é só um entrevero para atender a leitores e leitoras que já demonstravam cansaço com aquele chove-não-molha Mônica e Cebola. Digamos que essa rasteira que o Cebola levou é parte do processo para a construção do novo Cebola, aquele que finalmente vai dar valor à Mônica.

      Mas o chato é que não há capitão no time da MSP. A saga Umbra ficou um salseiro perdido. O Emerson não soube nem criar o jeito para Mônica e Cebola se entenderem. Trabalho de escola jamais costuraria o tecido esfarrapado do relacionamento entre os dois que vimos na TMJ 73. E ficou ainda pior na hora de inventar a desculpa para ela para de falar com ele.

      Agora quero ver uma coisa: o que vai rolar no próximo número. A capa já faz uma denúncia séria: Mônica e Cebola aparecem juntos. Vão se falar? Então pra que Emerson precisou daquela desculpa fajuta?

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